CRÍTICA: Hideo Kojima e suas obras (Parte 03)
Esta é a terceira parte da crítica "Hideo Kojima e suas obras".
Nesta postagem, irei falar das influências que levaram Hideo Kojima a criar suas obras.
Muitas de suas influências vem de filmes como: O Exterminador do Futuro, Rambo, Fuga de Nova York, 007, Planeta dos Macacos, 2001: Uma Odisséia no Espaço, O Franco Atirador, Predador, Duro de Matar, Blade Runner, Fogo Conta Fogo e Nascido para Matar. Grandes filmes que se você assistir, logo perceberá algumas coisas que também estão presentes nos jogos da série. Sou muito fã de todos esses filmes e da série, por que será?
Bom, vamos lá...
Rambo! Provavelmente a maior influência para a criação de Metal Gear Solid 3: Snake Eater e Metal Gear Solid: Peace Walker.
Se você conhece os filmes do Rambo, então assista aos vídeos abaixo para perceber claramente uma semelhança.
Primeiro um vídeo com cenas de Rambo III:
Agora Metal Gear Solid 3: Snake Eater...
Metal Gear Solid: Peace Walker...
Nem preciso dizer mais nada.
O personagem da esquerda, Gilian, do jogo Snatcher, é bem parecido com Rick Deckard do filme Blade Runner. O próprio Kojima já disse ser fã do filme.
Acho que naquela epóca o pessoal tinha preguiça de desenhar seus próprios personagens, então copiavam na cara dura de imagens de filmes. Esse é um exemplo disso. Na esquerda, Solid Snake na capa do primeiro Metal Gear, e na direita Kyle Reese de O Exterminador do Futuro.
Numa das cenas finais do filme Goldfinger, o mesmo entra no avião em que Bond está apontando-lhe uma arma (detalhe: a arma é uma Colt Single Action Army) e os dois acabam por se envolverem em uma briga.
Vejam o vídeo:
No final de Metal Gear Solid 3: Snake Eater, acontece um fato parecido:
Inclusive nesta cena, pode-se ver que Ocelot está usando também uma Colt Single Action Army, a qual seria sua arma predileta.
No filme Fugindo do Inferno, podemos ver uma cena onde há uma fuga de uma base. A cena com a motocicleta provavelmente influenciou a parte da fuga em Metal Gear Solid 3: Snake Eater. Reparem perto do final do vídeo, a estrada com pista para avião e todo o resto:
Agora a fuga no jogo:
Kojima realmente gosta de filmes. Não é à toa que quis se tornar um diretor de cinema.
A própria moto usada no filme é do mesmo modelo que Eva usa no jogo.
Eva e Solid Snake em Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots em uma cena de fuga também.
Porém sobre Metal Gear Solid 4 não irei entrar muito em detalhes, pois muitos acontecimentos do jogo estão lá para lembrarem os fãs dos jogos anteriores. Nostalgia pura.
Na esquerda, Big Boss no primeiro Metal Gear, e à direita, Sean Connery. Sean deve ser um dos atores favoritos de Hideo Kojima, afinal ele era James Bond no filme Goldfinger que falei anteriormente.
Na esquerda, Snake Plissken do filme Fuga de Nova York e à direita, Big Boss em Metal Gear Solid: Peace Walker. Engraçado dizer também, que no jogo Metal Gear Solid 2: Sons of the Liberty, na missão em que controlamos Raiden, Snake aparece disfarçado e se intitula como Pliskin. Um tanto parecido esse nome, não? Snake Plissken, Snake de Metal Gear mudando o nome para Pliskin. Hm.. então tá né!
O coronel Trautman dos filmes do Rambo, tem uma grande semelhança com o Coronel Roy Campbell dos jogos da série Metal Gear Solid.
Bandana na cabeça, cabelos espetados, em plena guerra e com camuflagem semelhante.
À esquerda, Michael no filme O Franco Atirador, e na direita Naked Snake em Metal Gear Solid 3: Snake Eater. No final do filme, Michael volta da guerra e está desta forma:
Naked Snake volta de sua missão e recebe o título de Big Boss:
Sem mais comentários.
Essas são só algumas das várias influências para Hideo Kojima.
Agora falando das influências que ele causou, um exemplo seria que muitos dos jogos famosos de hoje, são o que são devido a ele e seus jogos.
Entretanto no quesito estória, Metal Gear Solid é não somente inovador, como único, e Hideo Kojima, um mestre. É raro alguém com tanta criatividade para criar uma série tão forte e bem desenvolvida, com uma estória atrativa e viciante.
Muito obrigado Hideo Kojima! E assim encerro minha crítica sobre Kojima e suas obras! Espero que todos gostem e deixem comentários!
Postado por Old Edu
Primeira parte desta crítica AQUI!
Segunda parte AQUI!
Otima postagem parabéns aos autores !
ResponderExcluirsou um grande fan e colecionador da serie MTGS e ja vi alguns desses filmes em q o genio (hideo kojima) se baseou.
Que bom que gostou! ^^ Passei um bom tempo escrevendo essa crítica!
ResponderExcluirSensacional! Também sou um grande fã do Kojima, simplesmente não consigo achar niguém sequer, aprecido com ele na indústria de game, é um profissional ímpar no seu segmento. Alguns podem se lembrar de Hironobu Sakaguchi, mas acontece que esse é um escritor de várias histórias fecahadas e tbm não foi o designer e escritor o tempo todo, que nem o Kojima.
ResponderExcluirMe identifico muito com o jeito do Kojima. Algumas coisas da vida dele lembram muito coisas minhas, como aquela história de que os amigos dele perguntavam se um dia veriam algum jogo dele antes de morrer(devido ao seu detalhismo) ou nessa coisa dele de ter preferido o roteiro e game design ao invés de programar, o que já se sabe que ele não fazia muito bem. Estou passando por essa fase também, de trocar programação por roteiro e game design.
Sou uma pessoa muito indecisa e não muito auto-confiante, mas se tem uma coisa que eu confio no meu taco, é escrever. Adoro criar. No meu curso de jogos(que já até saí), eu fui o cara que mais detalhou a história e o jogo em si(game design). Enquanto que os trabalhos dos outros chegavam a 10 ou 20 páginas, o meu chegou nas 60 e passaria das 100, facilmente, se eu tivesse mais tempo. Aliás, esse meu jeito que fez eu desistir do curso, o perfil dos outros alunos eram o de achar que se você programasse muito bem, seu jogo também seria bom, fora que esses caras prefiriam mais jogos modinha. Tudo bem, eu sou eu, eles são eles, mas e quando você vai montar grupos e não encontra alguém que pense, minimamente, como você? É complicado isso.
Tenho certeza que o Kojima também confia no taco dele na hora de escrever algo, ele sabe que é o único a enxergar numa terra de cegos.
Desculpe divagar demais agora hahaha
No mais, ótimo texto, Old Edu ^^