CRÍTICA: Hideo Kojima e suas obras (Parte 02)
Esta é a segunda parte da crítica "Hideo Kojima e suas obras". Leia a primeira parte AQUI!
Em 2001,
lançou o jogo-anime Zone of the Enders, de sucesso moderado.
Metal Gear Solid
2: Sons of Liberty, para o Playstation 2 foi lançado no mesmo ano.
Este último recebeu uma reação
negativa dos fãs por estrelar um soldado novato chamado Raiden como o novo
protagonista, deixando Snake com uma participação jogável de menos de duas
horas.
Ainda assim Snake teve notável importância para a estória, guiando
Raiden em momentos complicados da trama. Lembro-me que na época que o jogo
saiu, eu ainda não possuía um PS2, então minha ansiedade para jogá-lo era muito
grande. Fui a uma lan house próxima de casa e gastei minhas economias, que não
eram lá grandes coisas, e zerei o jogo. Fiquei muito desapontado jogando e
pensando em qual parte do jogo o Snake voltaria, porém foi preciso jogar com
Raiden até o final, infelizmente.
Apesar disso, este ainda foi o jogo que me
fez decidir comprar um PS2. Fanático? Imagina!
Em 2003,
produziu Boktai: The Sun Is in Your Hand para Game Boy Advance e também
participou em 2004 de Metal Gear Solid: The Twin Snakes (remake de Metal Gear
Solid para PSOne) para Gamecube que usava uma engine melhorada, e com cenas
re-dirigidas.
Hideo desenvolveu e lançou Metal Gear Solid 3:
Snake Eater para Playstation 2 em 2004. Este que em minha opinião, foi um dos
melhores jogos que joguei em minha vida.
Do começo ao fim o jogo te prende na estória. Um
jogo cinematográfico e belo com uma jogabilidade precisa que consegue te tirar
da realidade do momento. Sua trama é com certeza, uma das mais bem
desenvolvidas da estória. Conseguiu me tirar lágrimas em seu final, que
considero trágico e nada menos do que perfeito. Os gráficos do jogo são
exuberantes, num nível muito acima de outros jogos lançados até mesmo depois de
sua epóca. A estória se passa antes dos outros títulos da série, contando sobre
o pai (Naked Snake/Big Boss) de Solid Snake ainda quando jovem em uma missão de
resgate de um cientista em plena Guerra Fria.
Foi considerado o melhor jogo do ano por
diversos sites respeitados como IGN, GameSpot e GameSpy, e este último escolheu
o jogo como “Retorno mais impressionante” nos games. David Hayter, voz de
Snake, foi indicado para o prêmio de “Realização
Notável na Performance de um Personagem”
David Hayter falando como Snake:
Em
2008, Kojima lançou Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots. O jogo foi um
sucesso de vendas, mesmo sendo exclusivo para o PlayStation 3, e concorreu ao
jogo do ano, no qual perdeu para GTA IV, o que na minha opinião foi e ao mesmo
tempo não foi desmerecido. Como um grande fã da série, desde 1997, era mais do
que natural querer que o jogo levasse o prêmio, porém é preciso analisar que
GTA IV é um jogo de grandiosidade e complexidade de desenvolvimento muito maior
que MGS 4.
O
jogo apresenta um Snake em sua fase final da vida, com envelhecimento precoce e
lutando em sua última missão.
Aparentemente
esse é o desfecho da série, porém ainda acredito numa continuação. A esperança
é a última que morre.
Lógico
que a série não para por aí. Kojima também lançou para o PSP, Metal Gear Solid: Portable Ops Plus e Metal
Gear Solid: Peace Walker que servem de continuação direta para Metal
Gear Solid 3: Snake Eater.
Voltando pra época de Big Boss novamente,
podemos até considerar isso como um Star Wars dos games, pois os jogos que
contam o início da estória da saga, foram lançados após os jogos que contam a
estória no presente. Ótimo para quem curte uma estória contada dessa forma,
como eu.
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